Tuesday, September 29, 2009
Thursday, September 24, 2009
E há noites em que a noite revela
imagens e segredos escondidos
às vezes são palavras que nem fazem sentido
outras, um poema com o nome dela.
E há noites em que chove e os grilos cantam
em que se ama, em que se passa fome
e tudo o resto é uma calma insone
em que no meu peito os teus cabelos descansam.
Tem noites que são madrugada
e o quarto um deserto mole
e da janela não entra a alvorada
nem mesmo um fantasma que imole
esta insónia bruta e desasada.
Tem noites em que até faz Sol.
imagens e segredos escondidos
às vezes são palavras que nem fazem sentido
outras, um poema com o nome dela.
E há noites em que chove e os grilos cantam
em que se ama, em que se passa fome
e tudo o resto é uma calma insone
em que no meu peito os teus cabelos descansam.
Tem noites que são madrugada
e o quarto um deserto mole
e da janela não entra a alvorada
nem mesmo um fantasma que imole
esta insónia bruta e desasada.
Tem noites em que até faz Sol.
Saturday, September 19, 2009
Thursday, September 17, 2009
Monday, September 14, 2009
Friday, September 11, 2009
Thursday, September 10, 2009
arte (latim ars, artis, maneira de ser ou agir, conduta, habilidade, ciência, talento, ofício)
s. f.
1. Preceitos para fazer ou dizer como é devido.
2. Livro de tais preceitos.
3. Fig. Modo; artifício.
4. Habilidade.
5. Manha, astúcia.
6. Técn. Aparelho de pesca.
7. Ofício.
s. f.
1. Preceitos para fazer ou dizer como é devido.
2. Livro de tais preceitos.
3. Fig. Modo; artifício.
4. Habilidade.
5. Manha, astúcia.
6. Técn. Aparelho de pesca.
7. Ofício.
Thursday, September 03, 2009
Nem a cave guarda a memória,
do homem que pensei ser,
fica esta sombra diluída para a história,
daquilo que um dia quis ver.
Só no desejo sou tudo e alguém,
herói solto, poeta tresloucado,
amante, sonho e até zé-ninguém,
corpo a quem roubaram um bocado,
projecto adiado até amanhã.
E se visto hoje este silêncio,
e guardo para mim a palavra vã,
é porque o que penso, nem por um momento,
interessa a ti, pessoa sã
ou a outras personagens que invento.
do homem que pensei ser,
fica esta sombra diluída para a história,
daquilo que um dia quis ver.
Só no desejo sou tudo e alguém,
herói solto, poeta tresloucado,
amante, sonho e até zé-ninguém,
corpo a quem roubaram um bocado,
projecto adiado até amanhã.
E se visto hoje este silêncio,
e guardo para mim a palavra vã,
é porque o que penso, nem por um momento,
interessa a ti, pessoa sã
ou a outras personagens que invento.