Thursday, October 04, 2007


Chegamos aos mil... e seis
Deixa-me que te diga. A ti que ouves o silêncio das palavras. Que sentes o bater de asas de um pensamento alado e fazes de um fragmento desamparado, um poema, uma vida.

Deixa-me que te diga. Que a luz que ouves lá fora, agora que o oriente é uma recordação tímida que respira, é a mesma imagem branca que sorria, quando eras criança.

Sim. Deixa-me que te diga. Que a noite que abraça o teu cheiro, que o mundo interior, pertence ao teu nome se assim o sonhares, se assim agarrares a hora que te escapa por entre os dedos apressados, nesse desejo cansado de correr.

Deixa-me que te diga. Que o ritmo dos teus passos, marca o compasso do relógio dos dias, e cada espaço guarda uma história só tua, vivida ou contada pelos teus olhos, que espera por ti, para ser lida.

Deixa-me. Deixa-me que te diga. Mesmo que depois sejas tu que me dias que a razão não rima com as minhas palavras. Deixa-me que te diga. Que todo o planeta cabe-te na palma da mão, desde que seja o teu coração a comandar o dia, e o imagines livre como um cometa a pintar o céu.
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