Thursday, September 24, 2009

E há noites em que a noite revela
imagens e segredos escondidos
às vezes são palavras que nem fazem sentido
outras, um poema com o nome dela.

E há noites em que chove e os grilos cantam
em que se ama, em que se passa fome
e tudo o resto é uma calma insone
em que no meu peito os teus cabelos descansam.

Tem noites que são madrugada
e o quarto um deserto mole
e da janela não entra a alvorada

nem mesmo um fantasma que imole
esta insónia bruta e desasada.
Tem noites em que até faz Sol.

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