Podes não acreditar, meu amor,
mas eu digo,
sempre que os meus olhos se fecham,
sempre que o sono reclama a sua parte do dia
ou a realidade chega demasiado real para ser olhada de frente,
é a tua imagem que me pertence,
que aparece em mim desenhada,
a fazer-me companhia.
E eu digo,
mesmo sem saber se acreditas,
que nos meus lábios ainda ardem,
os últimos beijos trocados,
que nos meus dedos permanecem,
os perfumes arrancados,
a uma despedida adiada,
que nunca mais será tentada.
Tens de acreditar, meu amor,
pois eu digo,
que os ossos,
os meus ossos,
que ontem era a estrutura de um corpo a que nada faltava,
são hoje reflexos decompostos,
que carregam a carne cansada,
pela ausência, pela tua ausência.
mas eu digo,
sempre que os meus olhos se fecham,
sempre que o sono reclama a sua parte do dia
ou a realidade chega demasiado real para ser olhada de frente,
é a tua imagem que me pertence,
que aparece em mim desenhada,
a fazer-me companhia.
E eu digo,
mesmo sem saber se acreditas,
que nos meus lábios ainda ardem,
os últimos beijos trocados,
que nos meus dedos permanecem,
os perfumes arrancados,
a uma despedida adiada,
que nunca mais será tentada.
Tens de acreditar, meu amor,
pois eu digo,
que os ossos,
os meus ossos,
que ontem era a estrutura de um corpo a que nada faltava,
são hoje reflexos decompostos,
que carregam a carne cansada,
pela ausência, pela tua ausência.
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