Wednesday, April 18, 2007

Cresce uma mão que me toca,
nascida da água efervescente,
traz uma ideia que se desloca,
e um amor ardente.

Dedos saturados de sal,
procurando no meu corpo a primavera,
ao longe descansa à chuva o areal,
ao perto reside esta mão sincera.

Respira o amor em vapor azul,
caindo solidificado sobre a carne adormecida,
voo de pássaro para o Sul,
onde a alma acorda aquecida.

Água em ebulição beijando o peito desnudado,
olhos fechados, coração aberto,
e o meu corpo todo inundado,
por este poema submerso.

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