Thursday, April 19, 2007

Gaivota que voas rasante pelo mar adentro,
leva na tua asa este farrapo de gente,
que voa invisível pelas páginas,
e inquieta-se com o teu canto risível,
onde cabem mil crianças imaginadas.

Pica ave marinha pela nuvem esfarrapada,
faz ouvir a tua liberdade,
o teu bater de asa,
e deixa-me escutar essa algaraviada,
com que a mulher adormece, descansada.

Mergulha na noite,
livre e alada,
navega pelo sonho e deixa rasto no céu,
para que te siga no encalçe do véu,
abraçado à minha amada.

Vai e não olhes o passado,
deixa ser futuro esse voo ritmado,
impulsionado pelo vento,
agarrando cada momento,
e deixa-me voar contigo.

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