Thursday, September 27, 2007

Faltam as imagens que a criança viveu,
e as palavras deitadas ao vento pela primavera,
navegam agora no cume da montanha que cresceu,
quando o tempo se fez quimera.

Mas o menino que escrevia não esqueceu,
fez-se adulto e ainda espera,
que o coração que sonha, que envelheceu,
continue a cantar uma gilbera.

E canta coração,
com o ritmo surdo da infância,
em que o mundo vivia numa mão

Porque o amor é tudo menos razão,
é um tremor que sobe, uma ânsia,
um beijo que rasga a escuridão.

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