Um raio branco espreita pelo ninho de pedra,
pintando a erva que cresce desalinhada,
e o poema aparece aos pés da estrada,
como um pretexto com raízes de pólen.
O tempo solidificou-se neste noite escura,
em que a lua esqueceu-se que é reflexo,
e aparece orgulhosa de ser lua,
iluminando o texto e a letra nua.
Aqui és a palavra, o verso,
e eu o reverso do dia que já nasceu,
naquela erva distraída a ser adulta,
para sentir o raio branco da lua.
Deixa-te ficar imóvel,
quando olhares já não és erva, não és pólen,
mas traço amarelo de tempo,
que cresceu sem dar por ela.
pintando a erva que cresce desalinhada,
e o poema aparece aos pés da estrada,
como um pretexto com raízes de pólen.
O tempo solidificou-se neste noite escura,
em que a lua esqueceu-se que é reflexo,
e aparece orgulhosa de ser lua,
iluminando o texto e a letra nua.
Aqui és a palavra, o verso,
e eu o reverso do dia que já nasceu,
naquela erva distraída a ser adulta,
para sentir o raio branco da lua.
Deixa-te ficar imóvel,
quando olhares já não és erva, não és pólen,
mas traço amarelo de tempo,
que cresceu sem dar por ela.
Entrego estas palavras aos olhos, porque assim, escritas, não posso negar que as pensei.
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