Thursday, August 02, 2007

Faço amor com o teu nome
nas linhas de um poema,
percorrendo os poros do papel,
a tua pele, na margem da letra que me consome.
Escrevo,
mergulhando a tinta no dilema,
beijar-te eternamente
ou morrer nesse beijo.
E a palavra surge despida,
pétala a pétala,
cada sílaba caída,
marcando o papel,
a tua pele,
com o meu nome,
com o meu desejo.

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