desistimos das palavras,
e os gestos dormem esquecidos ao sol.
a chuva já não nos toca,
e o sal é vergonha escorrendo pela ruga.
passamos uns pelos outros como navios,
numa noite disfarçada de naufrágio,
navegando no silêncio dos rios,
como se amar fosse um estágio,
e o mar terminasse no fundo da rua.
já não olhamos a lua,
e a erva cresce sob o olhar distraído.
o brinquedo favorito quebrou-se na mão nua,
como um espelho de vidro.
continuamos a dançar,
em passos desencantados,
deixando o amor viver mascarado,
enquanto matamos essa coisa de sentir,
na pressa de nos alcançar.
amar-te é diferente,
é saber os passos da dança.
ver a erva passar de adulta a criança,
e demorarmo-nos perdidamente num beijo.
e os gestos dormem esquecidos ao sol.
a chuva já não nos toca,
e o sal é vergonha escorrendo pela ruga.
passamos uns pelos outros como navios,
numa noite disfarçada de naufrágio,
navegando no silêncio dos rios,
como se amar fosse um estágio,
e o mar terminasse no fundo da rua.
já não olhamos a lua,
e a erva cresce sob o olhar distraído.
o brinquedo favorito quebrou-se na mão nua,
como um espelho de vidro.
continuamos a dançar,
em passos desencantados,
deixando o amor viver mascarado,
enquanto matamos essa coisa de sentir,
na pressa de nos alcançar.
amar-te é diferente,
é saber os passos da dança.
ver a erva passar de adulta a criança,
e demorarmo-nos perdidamente num beijo.
1 Comments:
Good post.
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