Devia ser azul o teu cheiro,
nesse traço inteiro
da gota de água
que te veste a pele.
E vermelho,
o beijo que trazes na mão,
embrulhado num suspiro de mel
derretido pelo sol da manhã.
Devia ser incolor o teu olhar
que me despe pela tarde adormecida,
e queima a palavra esquecida,
de uma dor que não é minha.
E branco,
o sonho que embala a madrugada,
voo de asa desgarrada,
subindo ao céu.
Devia ser luminescente, o corpo
que me abraça quando a noite acorda,
e deixa impresso um travo de saudade,
quando a lua adormece.
E laranja o fio de cabelo,
quando o dia penetra por entre os biombos,
e a alma desperta aos tombos,
para mais uma doce eternidade de ti.
nesse traço inteiro
da gota de água
que te veste a pele.
E vermelho,
o beijo que trazes na mão,
embrulhado num suspiro de mel
derretido pelo sol da manhã.
Devia ser incolor o teu olhar
que me despe pela tarde adormecida,
e queima a palavra esquecida,
de uma dor que não é minha.
E branco,
o sonho que embala a madrugada,
voo de asa desgarrada,
subindo ao céu.
Devia ser luminescente, o corpo
que me abraça quando a noite acorda,
e deixa impresso um travo de saudade,
quando a lua adormece.
E laranja o fio de cabelo,
quando o dia penetra por entre os biombos,
e a alma desperta aos tombos,
para mais uma doce eternidade de ti.
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