Mergulha no líquido azul desta água, e ouve o silêncio da noite desbravar a humidade do ar. Vê os mil reflexos de luz a dançarem em rodopio com o teu corpo, e a humidade do ar evaporar, no momento solidificado, que atravessa o meu olhar.
Deixa-te ficar aí. Onde a objectiva imortaliza o objecto do meu desejo, flutuando neste ensejo, de tornar tão infinito este segundo, como o amor que me veste o peito, desde o fundo.
Deixa-te ficar aí. Onde a objectiva imortaliza o objecto do meu desejo, flutuando neste ensejo, de tornar tão infinito este segundo, como o amor que me veste o peito, desde o fundo.
É esse o teu mundo. O da água, da noite, da cor, da minha devoção. É essa a tua canção. A do jazz retumbando pela sala azul, a da suave voz entoando a paixão, em que mergulho, como no líquido azul desta água, que te abraça.
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