Saturday, March 03, 2007

Abro-te a porta do meu mundo,
como quem escancara uma janela para a luz do dia entrar,
e deito-me a ver e a pensar,
que este amor profundo,
só pode ser o tempo a amar.

Entras por ele em passos largos,
vestindo o sorriso que me cativa,
abraçando a palavra agora viva,
que afugenta os dias amargos,
e vai compondo esta narrativa.

Permaneces aqui,
no espaço onde habitava a solidão,
possuindo todos os recantos do meu coração,
e eu contemplando escrevi,
o teu nome como uma oração.

Não saias agora do lugar onde já resides,
não deixes vago o espaço que iluminas,
onde és fogo, ar, terra e as águas cristalinas,
porque neste mundo em que vives,
as palavras que poetizo és tu que assinas.

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