Mergulho na água salgada do teu sexo,
e navego a onda que pelo teu corpo percorre,
assistindo sem complexo,
ao amor que da pele escorre,
e à paixão solidificada,
transbordando pela manhã.
Agarro esta hora chã,
como sendo a última e a primeira,
parando o tempo à minha beira,
para que dele não goteje,
este sentimento talismã,
e o dia apenas despeje,
o teu olhar sobre mim.
Enfim, que mais pode o homem esperar,
do que poder amar e desejar,
que o tempo não esqueça,
a doce febre e a fresca doença,
que habita este domingo,
e a tarde permaneça secreta,
como o silêncio deste amor poeta.
e navego a onda que pelo teu corpo percorre,
assistindo sem complexo,
ao amor que da pele escorre,
e à paixão solidificada,
transbordando pela manhã.
Agarro esta hora chã,
como sendo a última e a primeira,
parando o tempo à minha beira,
para que dele não goteje,
este sentimento talismã,
e o dia apenas despeje,
o teu olhar sobre mim.
Enfim, que mais pode o homem esperar,
do que poder amar e desejar,
que o tempo não esqueça,
a doce febre e a fresca doença,
que habita este domingo,
e a tarde permaneça secreta,
como o silêncio deste amor poeta.
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