Monday, January 29, 2007

Para lá do desértico sentimento de ontem,
desperto neste oásis poético,
onde a palavra jovem corrompe a dor,
e o amor filtra a cor do tempo,
como uma fénix planando ao vento,
desvendando o significado que a palavra tem.

O futuro anuncia-se profético,
caminhando solto pelas letras do poema,
e esta espécie de alma que carrego,
transborda agora a calma,
destes dias de assossego,
em que todo eu sinto e navego.

Entrego-me a esse espaço,
onde reside a vontade e o desejo,
o embaraço esvaí-se num terno beijo,
tu permaneces e eu versejo,
sobre a resposta às minhas preces,
a que Deus respondeu com o teu nome.

Além desse lugar,
habita a saudade de mim,
que hoje reconheço assim,
como existência desbotada,
e vejo a vulgar humanidade que aqui morava,
provocada,
pela falta do amor que faltava.

3 Comments:

Blogger José Leite said...

Uma fénix poética planando?!

Gostei da imagem!

A poesia é isto... de facto, quem sabe, sabe.

6:16 PM  
Anonymous Anonymous said...

Vai a censura, mas tem que ser!!
Nunca achei que me pudesses surpreender... mas estou "boquiaberta"!! Muito bem Mr. Nin...para quem te conhece então!!! Nem sei o que dizer!! Feliz daquela que tem a honra de receber semelhante discurso...

4:00 PM  
Blogger nin said...

A censura só censura, quem gosta de censurar, o que não é o caso da Mrs. Mruivo :)

3:30 PM  

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