Agarro o paradoxo deste amor inteiro,
em que amo perdidamente o teu cheiro,
e encontro-me em cada recanto do esboço,
que desenhas por entre este meu nevoeiro.
Escrevo com tinta-da-china sublinhada,
o que ontem desdenha,
e o manhã procura.
A palavra carregada surge do nada,
pintando a noite escura,
agora iluminada.
Detenho-me aí.
Nesse romance tocado a quatro mãos,
nessa calma apaixonada que me amarra aos teus pés,
nesse calor que evapora a lágrima,
e deixa para trás a crescida raiva,
por cada dia que não amei.
Não foi meu esse tempo.
Não foi nosso esse momento.
Foram dias sofridos em silêncio,
pelo tormento de não conhecer,
o vento, as estrelas, o teu nome,
por não saber o significado do poema,
que veste este plano sentimento,
antes sacrificado.
em que amo perdidamente o teu cheiro,
e encontro-me em cada recanto do esboço,
que desenhas por entre este meu nevoeiro.
Escrevo com tinta-da-china sublinhada,
o que ontem desdenha,
e o manhã procura.
A palavra carregada surge do nada,
pintando a noite escura,
agora iluminada.
Detenho-me aí.
Nesse romance tocado a quatro mãos,
nessa calma apaixonada que me amarra aos teus pés,
nesse calor que evapora a lágrima,
e deixa para trás a crescida raiva,
por cada dia que não amei.
Não foi meu esse tempo.
Não foi nosso esse momento.
Foram dias sofridos em silêncio,
pelo tormento de não conhecer,
o vento, as estrelas, o teu nome,
por não saber o significado do poema,
que veste este plano sentimento,
antes sacrificado.
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