Friday, March 02, 2007

Espreguiça-se a manhã sem Sol,
respirando a luminosidade filtrada pelas nuvens.
É Inverno mas não parece aqui sê-lo,
nesta manhã sem Sol,
em que me espreguiço no Verão do teu corpo.

O país cinzento fica lá fora fechado,
e o calor aqui guardado,
é o reflexo do amor evaporado,
que nos abraça nesta manhã sem Sol,
que dizem ser de Inverno.

Aqui, enquanto me deito à tua beira,
é a Primavera que cheira,
a maracujá e à paixão entranhada na pele,
despida como árvore outonal.
Todas as estações em rodopoio,
neste quarto recortado ao tempo,
e ao Inverno que dizem existir lá fora.

0 Comments:

Post a Comment

<< Home

Locations of visitors to this page Website counter