As letras que alimentam estas folhas alinhavadas,
nasceram no teu nome,
como palavras arrancadas,
a este amor que me consome.
És a sílaba que desenha o poema,
decalcada do rugir do vento,
o perfume pintado de uma açucena,
que humedece a página e o sentimento.
Seguras-me na mão sem a tocar,
empurrando a caneta analfabeta,
e o tempo passa a voar,
nos momentos em que me visto poeta.
Anjo-menina, musa-mulher,
deita-te aqui à minha beira,
perdoa a franqueza do papel,
e ouve a poesia concentrada, tua companheira.
nasceram no teu nome,
como palavras arrancadas,
a este amor que me consome.
És a sílaba que desenha o poema,
decalcada do rugir do vento,
o perfume pintado de uma açucena,
que humedece a página e o sentimento.
Seguras-me na mão sem a tocar,
empurrando a caneta analfabeta,
e o tempo passa a voar,
nos momentos em que me visto poeta.
Anjo-menina, musa-mulher,
deita-te aqui à minha beira,
perdoa a franqueza do papel,
e ouve a poesia concentrada, tua companheira.
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