Pertenço àquela raça de homens que não acreditava no amor.
Aquela a que a desilusão matou a esperança, e a ânsia de amar foi perdendo, com os dias, o fulgor.
Pertenço àquele género humano em que a paixão era coisa dos livros, da poesia.
Aquele em que esse sentir não existia no dia-a-dia, e o coração não era mais do que morta bomba de sangue.
Pertenço àquele tipo de animal que respirava por não saber como evitar.
Aquele em que ser amado era tempo passado, e a mulher era bicho desconhecido em que era difícil acreditar.
Pertenço a ti, agora. Afastando o medo de tornar a falhar, abrindo os pulmões para o teu beijo entrar. Sou aquele que acredita outra vez. Que ama novamente.
Aquele que a ti pertence, para sempre.
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