Friday, December 29, 2006

Hoje,
que tenho a alma apaziguada,
vou falar de uma noite desacordada,
em que o calor deste Inverno que não parece,
inunda de suor a carne,
e o teu corpo sem mais nada,
ferve junto ao meu.

Hoje,
que vejo o sol como ele realmente é,
e o azul do céu com cândida fé,
escrevo sobre uma alvorada que tarda.
Que se demora como um olhar distraído,
para uma estrada feita de água,
navegada por ti.

Hoje,
que tudo o resto se apaga
- com o dia -,
Que o ontem golpe de asa,
é memória passada,
levo-te pela rua com nome de papa,
sussurrando baixinho
- para não ouvires -,
meu Deus!,
como adoro esta mulher.

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