amo-te, por isso
trago no corpo
a palavra tatuado
que uma noite de água
o dia esqueceu
e da música silvestre
carrego o esforço
a mágoa e o êxtase
de não ser a palavra
mas a alma agreste
que morreu
no final de uma frase.
e da ribeira
roubo o lodo das pedras roladas
memórias desasadas
de um aluvião de mármore
e bebo o sangue condensado
derramado ao mar
pela árvore do início do mundo.
sabe a lágrimas
mas é apenas sal
que o teu amor derrete
devagar
pela minha carne.
trago no corpo
a palavra tatuado
que uma noite de água
o dia esqueceu
e da música silvestre
carrego o esforço
a mágoa e o êxtase
de não ser a palavra
mas a alma agreste
que morreu
no final de uma frase.
e da ribeira
roubo o lodo das pedras roladas
memórias desasadas
de um aluvião de mármore
e bebo o sangue condensado
derramado ao mar
pela árvore do início do mundo.
sabe a lágrimas
mas é apenas sal
que o teu amor derrete
devagar
pela minha carne.
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