tenho em mim esta ideia louca; a poesia
dos dias em que alinhavava o incolor desassossego,
que nasceu no tempo em que a razão não existia,
éramos só nós, sós e um farrapo de vento.
agora somos mais do que isso: um milhão em cada dia,
e a mão rouca a procurar no papel o aconchego,
que desvende o mistério que se esconde na filosofia
do teu amor, chegado em segredo.
e assim quedo-me de lápis na mão,
nós, o milhão e mais ninguém,
escrevendo e apagando até à exaustão,
isto que não sei se dor que me rasga o coração,
desbravando o branco para chegar mais além,
e sentar-me no olho do furacão.
dos dias em que alinhavava o incolor desassossego,
que nasceu no tempo em que a razão não existia,
éramos só nós, sós e um farrapo de vento.
agora somos mais do que isso: um milhão em cada dia,
e a mão rouca a procurar no papel o aconchego,
que desvende o mistério que se esconde na filosofia
do teu amor, chegado em segredo.
e assim quedo-me de lápis na mão,
nós, o milhão e mais ninguém,
escrevendo e apagando até à exaustão,
isto que não sei se dor que me rasga o coração,
desbravando o branco para chegar mais além,
e sentar-me no olho do furacão.
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