quem quiser explicar a poesia
demore-se antes no teu silêncio
e naquela espécie de arrebatamento
que faz cantar uma cotovia.
ou então escreva sobre um vulgar fio de água
solidificado no subterrâneo de uma gaveta
qual cauda palpitante de um cometa
à espera que a tinta dê asas à sua mágoa.
mas de poesia nada diga, nada escreva
mergulhe só por entre as pausas
porque a palavra solitária não desvenda
o sentimento disforme de uma frase
naufragada por entre as águas.
porque escrever não é ser, é quase.
demore-se antes no teu silêncio
e naquela espécie de arrebatamento
que faz cantar uma cotovia.
ou então escreva sobre um vulgar fio de água
solidificado no subterrâneo de uma gaveta
qual cauda palpitante de um cometa
à espera que a tinta dê asas à sua mágoa.
mas de poesia nada diga, nada escreva
mergulhe só por entre as pausas
porque a palavra solitária não desvenda
o sentimento disforme de uma frase
naufragada por entre as águas.
porque escrever não é ser, é quase.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home