Ontem fui à janela e encontrei a cidade fechada,
à minha varanda não chegava mais do que o silêncio,
de uma asa que deslizava quebrada,
renascendo naquele momento.
A humanidade tinha partido sem olhar para trás,
deixando-me sozinho na minha janela,
e eu que sou barco sem arrais,
ganhei asas e desfraldei a vela.
Naveguei para lá da fogueira acesa,
deixada para que o silêncio pudesse ler,
a palavra debruçada sobre a mesa,
que a solidão matou o tempo a escrever.
Mas na pressa esqueceram-se de mim,
e daquela cotovia de asa quebrada,
que coxeia distraída pelo jardim,
de uma alma que vive desabitada.
à minha varanda não chegava mais do que o silêncio,
de uma asa que deslizava quebrada,
renascendo naquele momento.
A humanidade tinha partido sem olhar para trás,
deixando-me sozinho na minha janela,
e eu que sou barco sem arrais,
ganhei asas e desfraldei a vela.
Naveguei para lá da fogueira acesa,
deixada para que o silêncio pudesse ler,
a palavra debruçada sobre a mesa,
que a solidão matou o tempo a escrever.
Mas na pressa esqueceram-se de mim,
e daquela cotovia de asa quebrada,
que coxeia distraída pelo jardim,
de uma alma que vive desabitada.
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