Lanho a lanho,
vou esculpindo o teu nome em palavras.
Oiço a Lua,
vejo a luz do Sol banhar a terra,
e o mar em remoinho,
diz-me a cantar: ela dorme, deixa-a dormir.
As estrelas,
que sei habitadas,
seguram-me na mão,
o cão lá fora fala com elas,
e eu vou,
lanho a lanho,
cosendo as sílabas com um lápis de prata,
sentindo o vento a murmurar: não a acordes, ela dorme.
O pólen das flores por nascer diz-me o mesmo.
Traz as letras que faltam para te construir,
e o gato foge da poeira que se a levanta,
enquanto eu,
lanho a lanho,
vou alinhavando o poema,
ouvindo longe,
noutro hemisfério de água,
alguém gritar: ela dorme, deixa-a sonhar.
E lanho a lanho,
vou limpando a sujidade do papel,
da pedra.
Até só ficar a criança,
o alabastro,
e o teu nome.
Lá fora,
do outro lado da janela,
o Mundo inteiro dorme.
Tu dormes,
não te acordo.
O poema pode esperar.
vou esculpindo o teu nome em palavras.
Oiço a Lua,
vejo a luz do Sol banhar a terra,
e o mar em remoinho,
diz-me a cantar: ela dorme, deixa-a dormir.
As estrelas,
que sei habitadas,
seguram-me na mão,
o cão lá fora fala com elas,
e eu vou,
lanho a lanho,
cosendo as sílabas com um lápis de prata,
sentindo o vento a murmurar: não a acordes, ela dorme.
O pólen das flores por nascer diz-me o mesmo.
Traz as letras que faltam para te construir,
e o gato foge da poeira que se a levanta,
enquanto eu,
lanho a lanho,
vou alinhavando o poema,
ouvindo longe,
noutro hemisfério de água,
alguém gritar: ela dorme, deixa-a sonhar.
E lanho a lanho,
vou limpando a sujidade do papel,
da pedra.
Até só ficar a criança,
o alabastro,
e o teu nome.
Lá fora,
do outro lado da janela,
o Mundo inteiro dorme.
Tu dormes,
não te acordo.
O poema pode esperar.
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