Guarda na mão o cansaço da véspera,
porque o dia amanheceu doente de palavras,
e as tuas asas estão guardadas,
no sonho recôndito de uma infância.
Os homens não voam,
se voassem eram nuvens passageiras,
impelidas contra o horizonte.
E dos estilhaços,
renasciam espumas e ondas,
trazidas do mar alto,
para morrerem em silêncio,
na invisível praia de basalto.
É esse o marulhar que traz a manhã,
debruça-te sobre a febre alta da maré,
e apaga o ruído da cidade dos homens,
até ficarmos nós, sós,
à sombra da árvore do nascimento.
Só tu podes resgatar as palavras,
do mágico lugar onde se refugiam,
quando o dia amanhece assim,
mudo na cor,
cinzento na voz.
Agarra-o com fervor,
com a fé das crianças que voam,
para que o sonho não se desfaça,
num punhado de sal,
morrendo ao sol,
num nicho de rocha.
porque o dia amanheceu doente de palavras,
e as tuas asas estão guardadas,
no sonho recôndito de uma infância.
Os homens não voam,
se voassem eram nuvens passageiras,
impelidas contra o horizonte.
E dos estilhaços,
renasciam espumas e ondas,
trazidas do mar alto,
para morrerem em silêncio,
na invisível praia de basalto.
É esse o marulhar que traz a manhã,
debruça-te sobre a febre alta da maré,
e apaga o ruído da cidade dos homens,
até ficarmos nós, sós,
à sombra da árvore do nascimento.
Só tu podes resgatar as palavras,
do mágico lugar onde se refugiam,
quando o dia amanhece assim,
mudo na cor,
cinzento na voz.
Agarra-o com fervor,
com a fé das crianças que voam,
para que o sonho não se desfaça,
num punhado de sal,
morrendo ao sol,
num nicho de rocha.
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