se fosses um rio e eu o reflexo nele,
numa noite quieta,
em que as estrelas tinham partido para galáxia incerta,
mergulhava as mãos no teu corpo liquefeito,
para sentir no peito,
o calor e a água que emana dele.
se fosses céu e eu o vento desencontrado que o percorre,
numa qualquer madrugada discreta,
a minha alma estaria desperta,
para o universo gasoso e perfeito,
e deitava-me a voar por esse leito,
em que o tempo pára, parece que escorre.
e se fosses mulher de carne e sangue e eu homem de matéria igual,
sentados numa tarde deserta,
saberia que eras tu a poesia certa,
para a minha mão escrever a preceito,
o amor que anda tão rarefeito,
mas que construiu aqui, a sua capital.
numa noite quieta,
em que as estrelas tinham partido para galáxia incerta,
mergulhava as mãos no teu corpo liquefeito,
para sentir no peito,
o calor e a água que emana dele.
se fosses céu e eu o vento desencontrado que o percorre,
numa qualquer madrugada discreta,
a minha alma estaria desperta,
para o universo gasoso e perfeito,
e deitava-me a voar por esse leito,
em que o tempo pára, parece que escorre.
e se fosses mulher de carne e sangue e eu homem de matéria igual,
sentados numa tarde deserta,
saberia que eras tu a poesia certa,
para a minha mão escrever a preceito,
o amor que anda tão rarefeito,
mas que construiu aqui, a sua capital.
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