o marulhar das palavras que trazes
esses gestos que fazes
não pertencem a este mundo
mas ao fundo do tempo
que te viu nascer
atempo
de ser escrita em mim
a tua imagem
caminhando pela margem
do rio sem fim
que desagua neste planisfério pela metade
que goteja, que arde,
na sombra das ruas
onde dançam bailarinas nuas
e um velho candeeiro balança
com o vento
que dos teus passos se alevanta
desenhando o momento
em que chegas
como o início
do tempo
meu.
esses gestos que fazes
não pertencem a este mundo
mas ao fundo do tempo
que te viu nascer
atempo
de ser escrita em mim
a tua imagem
caminhando pela margem
do rio sem fim
que desagua neste planisfério pela metade
que goteja, que arde,
na sombra das ruas
onde dançam bailarinas nuas
e um velho candeeiro balança
com o vento
que dos teus passos se alevanta
desenhando o momento
em que chegas
como o início
do tempo
meu.
1 Comments:
não sei que vento aqui me trouxe - o marulhar, na primeira linha que li?... -, mas gostei muito deste respirar
:o)
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