pedes-me que escreva uma rima sentida de palavras,
para te cobrir o corpo quando dormires,
e eu de lápis gretado na mão,
penso nas noites de Sherazade,
que também despia sílabas com o coração,
e com elas conquistou a imortalidade,
que já é minha, tamanha é a força de existires,
neste meu labirinto de rimas tresloucadas.
e não é loucura em demasia, quando digo que neste lago,
cristalino na água e na substância,
navega à tona o reflexo sem nexo de um poema,
que a noite, companheira, deposita,
num desejo pintado com o sabor a alfazema,
que o lápis transforma em palavra escrita,
nesta nossa renovada infância,
que recebe o nome de Santiago.
para te cobrir o corpo quando dormires,
e eu de lápis gretado na mão,
penso nas noites de Sherazade,
que também despia sílabas com o coração,
e com elas conquistou a imortalidade,
que já é minha, tamanha é a força de existires,
neste meu labirinto de rimas tresloucadas.
e não é loucura em demasia, quando digo que neste lago,
cristalino na água e na substância,
navega à tona o reflexo sem nexo de um poema,
que a noite, companheira, deposita,
num desejo pintado com o sabor a alfazema,
que o lápis transforma em palavra escrita,
nesta nossa renovada infância,
que recebe o nome de Santiago.
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