Falta mundo nestas palavras,
debruçadas à sombra do mar,
reféns de um sonho de asas,
pedem o céu, deixam-se ficar.
Há em mim esse desejo,
de atirar-me ao papel feito cometa,
rasgar a alma e abandonar o cortejo,
a golpes certos de caneta.
Mas entre o querer e o fazer,
está a procura da rosa de Pina,
contínua viagem ao anoitecer,
escrita com o sangue da minha ruína.
E na vertigem de tanta metáfora, baloiço
no abismo tingido da prosa,
pode ser esse o meu arcaboiço,
o lugar onde nasce a minha rosa.
Talvez possa então,
vagar o corpo na letra clara,
agarrar esse mundo que me falta à mão,
e depositá-lo aos teus pés, Sara.
debruçadas à sombra do mar,
reféns de um sonho de asas,
pedem o céu, deixam-se ficar.
Há em mim esse desejo,
de atirar-me ao papel feito cometa,
rasgar a alma e abandonar o cortejo,
a golpes certos de caneta.
Mas entre o querer e o fazer,
está a procura da rosa de Pina,
contínua viagem ao anoitecer,
escrita com o sangue da minha ruína.
E na vertigem de tanta metáfora, baloiço
no abismo tingido da prosa,
pode ser esse o meu arcaboiço,
o lugar onde nasce a minha rosa.
Talvez possa então,
vagar o corpo na letra clara,
agarrar esse mundo que me falta à mão,
e depositá-lo aos teus pés, Sara.
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