Escrevo para lá do teu corpo.
Da curva do tempo que o define,
procurando o mar,
as estrelas e o teu nome,
antes que este doce novembro termine.
Desenho as letras que estão para além do fio dourado de cabelo,
do traço delicado do perfil adormecido.
Enlouquecido com o embaraço do papel.
Componho a palavra,
arrancando o pólen do teu útero.
Roubando a essência do pensamento que te povoa.
Trancado no meu quarto fechado,
para a solidão não entrar.
Pinto de dia para ler de noite.
À tua cabeceira encantada,
e deslizo neste amor transvertido de fábula imaginada,
em que és princípio e eu precipício,
de poesia despida de mais nada.
Da curva do tempo que o define,
procurando o mar,
as estrelas e o teu nome,
antes que este doce novembro termine.
Desenho as letras que estão para além do fio dourado de cabelo,
do traço delicado do perfil adormecido.
Enlouquecido com o embaraço do papel.
Componho a palavra,
arrancando o pólen do teu útero.
Roubando a essência do pensamento que te povoa.
Trancado no meu quarto fechado,
para a solidão não entrar.
Pinto de dia para ler de noite.
À tua cabeceira encantada,
e deslizo neste amor transvertido de fábula imaginada,
em que és princípio e eu precipício,
de poesia despida de mais nada.
1 Comments:
Dir-se-ia que "novembro" é todo o ano...
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