Acorda desse sonho
e segue os passos gravados na areia,
inventa na praia um deserto
ou no deserto uma costa salgada.
Desce pelos atalhos da rocha salpicada,
onde guardei a voz das palavras antigas,
e procura junto ao cais o meu coração risonho
desfolhado por uma ideia.
Despe do corpo a carne,
depurando o sangue em água.
Aqui não há lugar a mágoa,
existimos, somente, onde a vida arde,
dois amantes abraçados no calor
deste misterioso final de tarde,
onde ensaiamos gestos de amor
num silêncio, sem mácula.
e segue os passos gravados na areia,
inventa na praia um deserto
ou no deserto uma costa salgada.
Desce pelos atalhos da rocha salpicada,
onde guardei a voz das palavras antigas,
e procura junto ao cais o meu coração risonho
desfolhado por uma ideia.
Despe do corpo a carne,
depurando o sangue em água.
Aqui não há lugar a mágoa,
existimos, somente, onde a vida arde,
dois amantes abraçados no calor
deste misterioso final de tarde,
onde ensaiamos gestos de amor
num silêncio, sem mácula.
Entrego estas palavras aos olhos, porque assim, escritas, não posso negar que as pensei.
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