Escuta o mar lá em baixo,
esculpindo o teu nome na rocha,
e deixa-te embalar pela espuma luminiscente,
que a noite mostra.
esculpindo o teu nome na rocha,
e deixa-te embalar pela espuma luminiscente,
que a noite mostra.
Vê as estrelas.
Todos os astros brilhando no manto escuro,
que sobrevoa o branco refúgio,
e aquece este amor efervescente,
que mais ninguém sente,
para além dos dois amantes,
reflectidos no espelho de água.
Todos os astros brilhando no manto escuro,
que sobrevoa o branco refúgio,
e aquece este amor efervescente,
que mais ninguém sente,
para além dos dois amantes,
reflectidos no espelho de água.
Olha o horizonte.
A vela desfraldada que navega distante,
bebe o cheiro que trás a maresia,
e faz-me companhia,
nesta varanda escavada na terra.
A vela desfraldada que navega distante,
bebe o cheiro que trás a maresia,
e faz-me companhia,
nesta varanda escavada na terra.
Aterra ao meu lado.
Dá-me a mão e testemunha o sol partir descalço,
deixando para trás os dourados sapatos que trazes,
e um lugar vago para a noite ocupar.
Dá-me a mão e testemunha o sol partir descalço,
deixando para trás os dourados sapatos que trazes,
e um lugar vago para a noite ocupar.
Deita-te aqui vê-la chegar,
e continua a amar,
este que te ama.
e continua a amar,
este que te ama.
1 Comments:
A "paixão" à beira-mal plantada!...
Soberba!
Curto, incisivo, bem no âmago... no verão talvez aí vá saborear esse mal tão cativante, essa maresia tão inebriante!...
rouxinoldebernardim.blogspot.com
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