Vai mas é para o Euribor!
A palavra Euribor devia ser um palavrão. Aliás, vai ser isso que eu vou ensinar ao meu filho quando ele nascer. Por agora ele cresce no ventre da minha mulher, protegido dos humores do Banco Central Europeu, mas quando acordar para o Mundo, quando a única ocupação dele deixar de ser agitar os pés e as mãos, naquela dança que me enternece, vou avisá-lo acerca daqueles senhores de fato e gravata que fazem umas contas estranhas na Alemanha.
Aqueles senhores que insistem em que a melhor maneira de controlar a inflação e a massa monetária da Zona Euro é pôr-nos a pagar mais por um bem essencial, que já está, aqui na Madeira, escandalosamente inflacionado. Aqueles senhores, todos economistas de renome, e bancários por acaso, que por mera coincidência, ou talvez não, apenas beneficiam os bancos com estas medidas económicas, parecem obedecer à lógica da batata.
Assim. Para o preço da batata não subir, para a bandeirada dos táxis não ser ainda mais cara ou para o padeiro não ganhar mais uns cêntimos num papo-seco, toca aumentar as prestações do crédito habitação, e a malta vai comendo sandes de batata e dormindo nos táxis.
Por isso, se algum dia o meu filho disser Euribor, vou ter de ser firme. "Oh filho! Esse nome não se diz. É uma palavra feia".
A palavra Euribor devia ser um palavrão. Aliás, vai ser isso que eu vou ensinar ao meu filho quando ele nascer. Por agora ele cresce no ventre da minha mulher, protegido dos humores do Banco Central Europeu, mas quando acordar para o Mundo, quando a única ocupação dele deixar de ser agitar os pés e as mãos, naquela dança que me enternece, vou avisá-lo acerca daqueles senhores de fato e gravata que fazem umas contas estranhas na Alemanha.
Aqueles senhores que insistem em que a melhor maneira de controlar a inflação e a massa monetária da Zona Euro é pôr-nos a pagar mais por um bem essencial, que já está, aqui na Madeira, escandalosamente inflacionado. Aqueles senhores, todos economistas de renome, e bancários por acaso, que por mera coincidência, ou talvez não, apenas beneficiam os bancos com estas medidas económicas, parecem obedecer à lógica da batata.
Assim. Para o preço da batata não subir, para a bandeirada dos táxis não ser ainda mais cara ou para o padeiro não ganhar mais uns cêntimos num papo-seco, toca aumentar as prestações do crédito habitação, e a malta vai comendo sandes de batata e dormindo nos táxis.
Por isso, se algum dia o meu filho disser Euribor, vou ter de ser firme. "Oh filho! Esse nome não se diz. É uma palavra feia".
2 Comments:
Gostei das poesias,muito bem.
Obrigado. Vamos fazendo por isso.
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