Monday, June 18, 2007

Este amor duplica,
na fotografia monocromática de alguém que há-de ser alguém.
O sal corre doce pela face esculpida,
perante uma vida que bate, que respira,
e o sentimento suplica,
que me continues a amar,
para além do amanhã.

Hoje que te vejo,
assim sem mais nada,
assalta-me uma felicidade desgarrada,
que cai sobre mim como pensamento idílico,
evaporando o medo como álcool etílico,
e eu deito-me a chorar e a pensar,
o fruto que este amor há-de dar.

E agarro esse pensamento,
vivendo-o a cada momento,
como vento, como certeza,
deixando-me embalar pela surpresa,
de ser enfim feliz em toda a plenitude,
e é esta virtude que vos ofereço,
a do apreço do meu amor.

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