Thursday, January 29, 2009

toca na chuva com a mão direita,
e sente a água escorrer pelo corpo,
nesse esboço de caminhar por uma rua estreita,
a que habituaste a chuva a viver.

parece que foi ontem que o céu era cinzento cobalto,
mas se te lembrares, foi numa manhã distante,
que o dia amanheceu alto,
com uma nuvem errante, assombrando a cidade.

deixa (por isso) a chuva deslizar,
pela pele nua do meu contentamento,
para não mais ouvires o inverno respirar,
mesmo que chova, mesmo que te fustigue o vento.
Locations of visitors to this page Website counter